Outro dia li uma mensagem que achei bem interessante. Dizia que para você nascer precisou de um pai e de uma mãe, 4 avós, 8 bisavós, 16 trisavós, 32 tetravós, 64 pentavós, 128 hexavós, 256 heptavós, 512 octavós, 1.024 nonavós, 2.048 decavós. Nas suas 12 últimas gerações, passados cerca de 400 anos, você precisou de um total de 4.094 antepassados para finalmente existir. Nós somos o resultado de milhares de vidas que vieram antes de nós.
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Isso serve para nos lembrar do quanto somos importantes, o quanto é preciosa nossa existência, e que nada ocorre por acaso. Ninguém nasce numa fração de segundos. É possível morrer num instante, mas nascer não. É preciso um longo tempo, muito mais do que nove meses até chegar a este mundo e soltar o primeiro choro, primeiro atestado de vida.
Somos moldados por muitas gerações de ancestrais. Cada um de nós carrega dentro de si a força e a história de milhares de vidas que nos antecederam. Indo ainda mais longe poderemos chegar a um passado muito distante, quase infinito e quem sabe à origem de toda a criação. Estamos conectados com seres que jamais imaginamos como seriam, como viveram, o que descobriram, quanto sofreram, quanto aprenderam.
Nós somos a soma de amores vividos, conquistas, alegrias, decepções, desafios superados, quem sabe sonhos perseguidos ao longo de séculos. Tudo isso é muito mais do que números. Cada batida de nosso coração é um eco de muitas, de milhares de existências passadas. Talvez sejamos herdeiros de nós mesmos. Diante da grandiosidade da existência é importante perguntar: o que estamos fazendo para honrar o legado que recebemos? E o que deixaremos para os que virão depois, ou para os que voltarão? Descobrir o sentido da vida talvez seja nossa principal missão, porque provavelmente descobriremos que a vida só faz sentido, se a gente praticar o bem. Agora e depois.
Gestão dividida
Vice-prefeita Lúcia Madruga não tem apenas acompanhado o prefeito Rodrigo Decimo em suas ações, mas também tem recebido tarefas especiais. Atualmente está envolvida no planejamento estratégico que vai nortear as ações do secretariado do município. Terça e quarta-feira da semana que vem haverá um seminário com todos os secretários para tratar do assunto. A vice-prefeita comentou que sua experiência como pró-reitora da Universidade Federal de Santa Maria vai ajudar bastante no desempenho da tarefa.
Até que as brigas os separem (ou não)
Um amigo meu, conversando com a vice-prefeita, Lúcia Madruga, falou das brigas históricas entre prefeito e vice, em Santa Maria. A professora Lúcia disse que não pretende brigar com Rodrigo. “Se isso um dia acontecer cada um vai para o seu lado e os dois voltam para casa”. Se quando um não quer dois não brigam, não precisa nem o juramento institucional, necessário, é claro, no ato da posse.
Os problemas e suas lições
Problemas, assim como as dores do corpo, são sinais. Bastou um conflito jurídico sobre a volta às aulas, para escancarar problemas graves, e antigos, na rede pública do Estado. Apenas 633 estabelecimentos possuem ar-condicionado, 27,3% do total. Isso leva a uma questão ainda mais séria, pelo risco que traz à comunidade escolar. Consta que o dinheiro para a compra dos aparelhos até existe, mas a instalação esbarra na rede elétrica defasada. Ventiladores quebrados e salas com segurança comprometida também fazem parte deste cenário de carências no setor sempre tido como prioritário.
E existem situações ainda piores, mesmo sendo pontuais e de menor repercussão (mas não menos importante). Em Vale Vêneto, por exemplo, o problema da Escola Rafael Iop não é nem o da falta de ar-condicionado, ventilador ou até mesmo da rede elétrica. O que falta é teto mesmo, ou seja, a escola não tem lugar para funcionar. As atividades serão desenvolvidas de forma improvisada, na associação local.
Avanços como a entrega de uniformes e ampliação do número de escolas em tempo integral são importantes e bem-vindos, mas não se pode procrastinar ou culpar apenas os antecessores diante das necessidades presentes, sejam pontuais ou abrangentes.
Chuva nem sempre bem-vinda
O Estado continua clamando por chuva. Qualquer gota d’água significa um pingo a mais de esperança, principalmente para a agricultura do Rio Grande. A pouca quantidade de chuva que caiu esta semana trouxe, porém, uma grande preocupação para funcionários e pacientes da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que funciona junto à Casa de Saúde. O telhado precisa de reforma urgente, sob pena de comprometer o funcionamento do local. O secretário de Saúde Guilherme Ribas disse que o Município deverá fazer um investimento de R$ 420 mil para a reforma em convênio com a Sefas, responsável pela prestação de serviços na unidade.
Sistema semafórico
Também conhecido popularmente como sinaleiras, o sistema vem sendo modernizado, inclusive com a contagem regressiva do tempo, em alguns casos. Usuários, entretanto, estão pedindo uma revisão geral nos locais em que existem faixas para pedestres e que às vezes mais confundem do que ajudam. No cruzamento da Avenida Medianeira com a Floriano Peixoto, em frente à Caixa Federal, quem quiser atravessar pela faixa, fica sem a visão do sinal. Como esta, existem outras situações que precisam ser corrigidas.
A vida continua, nesta e em outras dimensões!